Durmo e por vezes sonho
Mas quando não sonho não durmo,
E quando acordo não lembro
Se o sonho foi tarde morna de Setembro
Ou incêndio voraz de chamas e fumo.
Penso e por vezes sinto
Mas quando te sinto não penso,
E quando olho sei que não vejo
Se é confissão, crime ou desejo
O cabelo que flutua no ar tão denso.
Sei que muitas vezes não sei
Mas sei que posso afirmar,
Não sonhar, ver ou sentir
São insignificâncias de um Mundo que há-de vir
Quando souber de quem estou a falar.
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