Paris... Que dizer?
Confesso que tive algumas dificuldades em escrever sobre esta cidade. É uma cidade impressionante que exalta uma presença arrebatadora, a cidade diz-nos constantemente que está presente. As ruas sufocam-nos a vista com uma arquitectura exuberante, a torre Eifel vigia-nos permanentemente, espreitando em cada esquina sempre que mudamos de direcção e o rio Sena está povoado de barcos-casa flutuando em águas calmas. As pessoas, sentadas nos muros que ladeiam o rio, fumam e discutem temas controversos enquanto a noite veste a cidade de negro, tudo isto num ambiente muito Jean-Luc Godard...
Os dias parecem mais longos que o habitual, a actividade frenética das pessoas não nos deixa repousar, está sempre algo a acontecer. Deixo por fim o edifício onde teve lugar uma longa reunião de trabalho, apanho o metro e vou directamente até ao Arco do Triunfo. Por azar hoje é o inicio da presidência Francesa da União Europeia, Sarkozy impede que os turistas circulem perto do Arco onde decorre uma celebração formal. Retomo o metro e paro nos Champs Elysees, sento-me num café e peço um crepe, retiro do bolso o bloco de notas e escrevo umas linhas. A banda sonora fica a cargo de um artista de rua que vai tocando o seu acordeão mas que não parece atrair muita atenção. Levanto-me, pago a conta e deposito o troco no chapéu do músico... Merci, diz ele...
Continuo a descer a rua, passo pela estátua de De Gaule, paro em frente ao Grand Palace e admiro por alguns minutos a sua cobertura de metal e vidro. Retomo a caminhada agora pela ponte Alexandre III em direcção à École Militaire. O calor é uma presença constante e vejo-me na necessidade de parar um pouco e descansar...
Confesso que tive algumas dificuldades em escrever sobre esta cidade. É uma cidade impressionante que exalta uma presença arrebatadora, a cidade diz-nos constantemente que está presente. As ruas sufocam-nos a vista com uma arquitectura exuberante, a torre Eifel vigia-nos permanentemente, espreitando em cada esquina sempre que mudamos de direcção e o rio Sena está povoado de barcos-casa flutuando em águas calmas. As pessoas, sentadas nos muros que ladeiam o rio, fumam e discutem temas controversos enquanto a noite veste a cidade de negro, tudo isto num ambiente muito Jean-Luc Godard...
Os dias parecem mais longos que o habitual, a actividade frenética das pessoas não nos deixa repousar, está sempre algo a acontecer. Deixo por fim o edifício onde teve lugar uma longa reunião de trabalho, apanho o metro e vou directamente até ao Arco do Triunfo. Por azar hoje é o inicio da presidência Francesa da União Europeia, Sarkozy impede que os turistas circulem perto do Arco onde decorre uma celebração formal. Retomo o metro e paro nos Champs Elysees, sento-me num café e peço um crepe, retiro do bolso o bloco de notas e escrevo umas linhas. A banda sonora fica a cargo de um artista de rua que vai tocando o seu acordeão mas que não parece atrair muita atenção. Levanto-me, pago a conta e deposito o troco no chapéu do músico... Merci, diz ele...
Continuo a descer a rua, passo pela estátua de De Gaule, paro em frente ao Grand Palace e admiro por alguns minutos a sua cobertura de metal e vidro. Retomo a caminhada agora pela ponte Alexandre III em direcção à École Militaire. O calor é uma presença constante e vejo-me na necessidade de parar um pouco e descansar...
1 comentário:
Luigi, lembras-te quando te disse que um dia ainda serias um escritor famoso e irias passear-te pelas cidades europeias à procura de inspiração para as tuas obras? Pois bem, neste post descreves-te como sempre te imaginei: sentado num café central citadino, com o teu bloco de notas e a mente a divagar...
Obrigada pela partilha destes dias especiais que viveste!...E aínda por cima com uma música tão linda, das minhas preferidas!
Fico à espera de mais notícias sobre a tua viagem!
Beijinhos
Enviar um comentário