Uns dizem que nasceu uma nova era para Cuba após a renúncia de Fidel ao cargo de Presidente do Conselho de Estado. Outros dizem que tudo ficará na mesma para o povo Cubano, de pés e mãos atados à um embargo económico e à vil dependência do crude Venezuelano... Uns dizem que se extingue um grande líder revolucionário, outros dizem que se afasta finalmente do poder um ditador que vem menosprezando os direitos humanos ao longo dos últimos 49 anos...
Fidel, ou melhor, Fidel Alejandro Castro Ruz, foi sempre uma figura controversa na geo-política Mundial... Libertou os cubanos do regime de Baptista promovido pelos EUA para os mergulhar depois em 50 anos de um socialismo utópico erigido sobre os lemas, "Cuba libre" e "patria o muerte"... Cravou um bastião comunista directamente nas águas do comandante Eisenhower e abrigou misseis Soviéticos a escassas milhas da casa de Kennedy. Cuba conserva o romantismo da revolução, da arquitectura colonial, do calor, das praias e de um excelente sistema de saúde... Cuba subsiste com dificuldades económicas empurrando um povo que se aventura quase diariamente em travessias irrisórias até águas do inimigo.
O homem, o líder, o comandante da revolução, entrega agora o testemunho do poder ao seu irmão. Raúl terá agora de navegar Havana por águas nunca dantes navegadas, e ainda será pior quando Fidel morrer, pois penso que só assim a verdadeira influência do líder desvanecerá, a história de Cuba fica por agora em stand by...
Sempre que olho para a figura de Fidel não posso deixar de me insurgir contra o seu regime, contra os seus crimes, contra o monopólio do poder e contra a carta branca que os seus amigos militares têm em Cuba. Porém, no meio de todos os defeitos, penso que sou capaz de aproveitar o ensinamento de "patria o muerte". De facto, com todas as adversidades, os Cubanos permanecem isso mesmo, Cubanos... Os países Europeus vergam-se aos EUA, fechados nos seus apartamentos com aquecimento e TV por cabo. Cuba anda de cabeça erguida vivendo em casas do século 19 e com pouco que comer...
Afinal a teoria Yin/Yang está correcta... Em todo o bem há um pouco de mal, e em todo o mal há um pouco de bem... cabe a nós encontrá-lo...
Hasta siempre Fidel...
Fidel, ou melhor, Fidel Alejandro Castro Ruz, foi sempre uma figura controversa na geo-política Mundial... Libertou os cubanos do regime de Baptista promovido pelos EUA para os mergulhar depois em 50 anos de um socialismo utópico erigido sobre os lemas, "Cuba libre" e "patria o muerte"... Cravou um bastião comunista directamente nas águas do comandante Eisenhower e abrigou misseis Soviéticos a escassas milhas da casa de Kennedy. Cuba conserva o romantismo da revolução, da arquitectura colonial, do calor, das praias e de um excelente sistema de saúde... Cuba subsiste com dificuldades económicas empurrando um povo que se aventura quase diariamente em travessias irrisórias até águas do inimigo.
O homem, o líder, o comandante da revolução, entrega agora o testemunho do poder ao seu irmão. Raúl terá agora de navegar Havana por águas nunca dantes navegadas, e ainda será pior quando Fidel morrer, pois penso que só assim a verdadeira influência do líder desvanecerá, a história de Cuba fica por agora em stand by...
Sempre que olho para a figura de Fidel não posso deixar de me insurgir contra o seu regime, contra os seus crimes, contra o monopólio do poder e contra a carta branca que os seus amigos militares têm em Cuba. Porém, no meio de todos os defeitos, penso que sou capaz de aproveitar o ensinamento de "patria o muerte". De facto, com todas as adversidades, os Cubanos permanecem isso mesmo, Cubanos... Os países Europeus vergam-se aos EUA, fechados nos seus apartamentos com aquecimento e TV por cabo. Cuba anda de cabeça erguida vivendo em casas do século 19 e com pouco que comer...
Afinal a teoria Yin/Yang está correcta... Em todo o bem há um pouco de mal, e em todo o mal há um pouco de bem... cabe a nós encontrá-lo...
Hasta siempre Fidel...
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