São apenas dois dias para formação de docentes, essa arte incompreensível de ensinar o próximo. Sentado numa pequena sala vou ouvindo com atenção as sugestões dos formadores em como estructurar uma aula. Tudo parece lógico, simples até entrar nos detalhes dos vários métodos e estratégias. Ontem falamos sobre o conceito de constructive alignment, recordando quais as características de professores que nos marcaram e como as devemos imitar e terminamos com notas sobre métodos de avaliação.
(imagem: http://www.uni-potsdam.de/)
Nas pausas deis por mim a vaguear no campus, nos corredores, via alunos que me lembravam os meus colegas da UTAD só que com mais artilharia tecnológica inútil. O cheiro da "saula de aula", a preguiça perene que nos atormenta depois do almoço, o quadro, os colegas. Tantos aspectos que havia esquecido e que reencontrei ontem na Universidade de Potsdam.
Fiquei também com a impressão de que ser professor não é nada de místico nem extraordinário (pelo menos a nível universitário). Ser professor requer porém uma profunda reflexão (por vezes até filosófica) sobre os objectivos que o aluno tem que cumprir. Penso que este é o principal trabalho de um professor, o resto vem com a experiência e o saber interpretar as burocracias.
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