Existe um movimento imparável, contínuo, de direcção única para a destruição. Se ignorarmos por agora o termo destruição, há quem chame a este movimento a pressão da vida. Escreve Vernadsky em 1926 na sua obra prima A Biosfera:
"Cosmic energy determines the pressure of life that can be regarded as the transmission of solar energy to the Earth's surface".
Não falamos pois da pressão no sentido redutor e moderno da palavra, isto é, trabalho, sociedade ou consumo, mas sim pressão no sentido de força que faz a vida na terra, como um todo, interagir, adaptar-se e evoluir. Na sua manifestação mais cósmica e polémica, segundo o mesmo autor, a vida é postulada como uma força tão fundamental no universo como a força, por exemplo, da gravidade. Escrevem Levchenko e colegas 2012:
"Life, as Vernadsky viewed it, is a cosmic phenomenon which is to be understood by the same universal laws that applied to the physical world.
E quanto à destruição? Não liguem, apenas pensei que ficava bem na frase.
E quanto à destruição? Não liguem, apenas pensei que ficava bem na frase.
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