12 de agosto de 2015

Três olhares em Weimar...

Adoro cidades pequenas, pessoais, daquelas que se percorrem a pé e à vontade. Não gosto de ter que pensar em autocarros, comboios ou direcções. Gosto de virar à direita e descobrir uma rua nova, mas sem perder a posição da rua central, uma referência perene em cidades que se transformam a cada olhar. Weimar é uma dessas cidades. Uma cidade onde tudo se contrai no centro histórico, como que ar que se inspira antes de um mergulho. É no epicentro dessa concentração que encontramos os pesos pesados da cidade; Goethe, Schiller, Anna Amalia, Bauhaus... Depois satura-se o ar a materializa-se o sopro nos liberta para Eltersberg, Theater-Kubus, sempre segundo a veia do Ilm. Ao cair da noite, ou seja, quando a respiração abranda, regressamos ao centro para nos aninharmos no conforto dos colossos. No dia seguinte faço caminho para a Universidade, que por acaso fica no sentido do exalar...





Sem comentários:

Trans - Siberiano