3 de maio de 2007

Deixo ao vosso critério...

Com um parque destes a 40 segundos de casa é impossível não passar por lá todos os dias... Como sempre levei o meu fiel caderninho e comecei a escrever.


Rasgam os céus de branco
Combatem e padecem,
Nuvens do meu pranto
Que ao sol lágrimas tecem.

Cavam fundo o solo
Renascem e esmorecem,
Árvores do meu espanto
Que ao sol sombra me oferecem.

Tremem livres no rio brando
Surgem e desaparecem,
Reflexos de um encanto
Que ao sol...

Pois bem, tempo de um desafio. Terminem o poema da forma que bem entenderem, afinal de contas só faltam umas palavrinhas... aceito sugestões...

5 comentários:

Anónimo disse...

... não esmorecem....

O Parque é lindo.... não me espanta que sentado nessa relva a inspiração tome conta de ti...

Beijinho
Ana Raquel

Anónimo disse...

Desculpem queria dizer
... não desflorecem...

Anónimo disse...

Ontem não disse uma que se aproveitasse... o correcto é DESFLORESCEM.
Desculpa Luis, ensombrar o teu lindo poema com os meus erros....

Unknown disse...

Os erros fazem parte da vida, no fundo são eles que nos empurram para a frente...

Ontem terminei o poema exactamente no mesmo sítio onde o comecei.

"Que ao sol a primavera envaidecem..."

Anónimo disse...

:)

Trans - Siberiano