Alguns textos curtos que fui escrevendo na Suíça...
Crónica da montanha 1
Neve... nada mais do água no estado sólido.
Olhem para uma paisagem coberta de neve e escutem o sorriso das crianças que nela brincam, reparem como tudo é luminoso e calmo. Imaginem agora que a mesma quantidade de neve é transformada em chuva. O sorriso das crianças desaparece, o céu transparece cinzento e a calma dá lugar à azáfama da busca por um local de abrigo.
Neve e chuva, tão distintas paisagens concebem, tão distintos sentimentos acarretam, e no fundo ambas são apenas água só que em diferentes estados.
Crónica da montanha 2
E quando pensamos que já vimos as coisas mais belas, eis que outra entra pela porta.
Crónica da montanha 3
Os dias passam a correr. Pelo menos tento impor a mim próprio essa ideia. Mas na verdade o tempo passa como sempre, imutavelmente ritmado por um cristal de quartzo. Por vezes perece acelerar é certo, voar até, diria. Mas logo volta ao seu compasso inicial, sempre que aquele azul cristalino rompe a névoa da minha memória.
Crónica a montanha 4
Esquiar.
O sol ilumina as cicatrizes da montanha deixadas pelas incontáveis descidas. O ar aqui em cima é rarefeito mas nem por isso a adrenalina é menor. São dez da manhã, o ponteiro marca menos dois graus negativos e na placa leio Attelas 2727 m. Os outros já estão a caminho, é melhor descer também.
Neve... nada mais do água no estado sólido.
Olhem para uma paisagem coberta de neve e escutem o sorriso das crianças que nela brincam, reparem como tudo é luminoso e calmo. Imaginem agora que a mesma quantidade de neve é transformada em chuva. O sorriso das crianças desaparece, o céu transparece cinzento e a calma dá lugar à azáfama da busca por um local de abrigo.
Neve e chuva, tão distintas paisagens concebem, tão distintos sentimentos acarretam, e no fundo ambas são apenas água só que em diferentes estados.
Crónica da montanha 2
E quando pensamos que já vimos as coisas mais belas, eis que outra entra pela porta.
Crónica da montanha 3
Os dias passam a correr. Pelo menos tento impor a mim próprio essa ideia. Mas na verdade o tempo passa como sempre, imutavelmente ritmado por um cristal de quartzo. Por vezes perece acelerar é certo, voar até, diria. Mas logo volta ao seu compasso inicial, sempre que aquele azul cristalino rompe a névoa da minha memória.
Crónica a montanha 4
Esquiar.
O sol ilumina as cicatrizes da montanha deixadas pelas incontáveis descidas. O ar aqui em cima é rarefeito mas nem por isso a adrenalina é menor. São dez da manhã, o ponteiro marca menos dois graus negativos e na placa leio Attelas 2727 m. Os outros já estão a caminho, é melhor descer também.
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