Termino hoje o relato da minha visita, muito mais havia para contar mas o tempo e espaço são limitados... Espero que tenham gostado...
O quarto era pequeno mais muito bem equipado. Estava quase na hora, combinei com a Ana Raquel estar acordado às 9:45 para tomar-mos o pequeno-almoço juntos. A mala estava onde a deixei no dia em que cheguei, não tinha tirado muita coisa pois apenas fiquei uma noite. Ainda assim arrumei as coisas que restavam e sentei-me em frente à televisão, liguei a CNN e esperei pela Ana enquanto ouvia as notícias do dia. Alguém bate à porta…
Conversas típicas de pequeno-almoço, mais uma fatia de queijo, o inevitável chá, bom pão com doce, leve cheiro de café e a partida…
Viajámos de carro escutando as indicações mais ou menos controversas da senhora GPS. No entanto, como somos Portugueses nunca nos perdemos. Na verdade um Português nunca se perde geograficamente, isto deve-se ao facto de o nosso povo ter a capacidade supra natural de se adaptar a todo e qualquer ambiente, fazemos de qualquer sítio a nossa segunda casa, assim sendo, nunca estamos perdidos.
A viagem ia levar-nos até ao estádio de Munique que acolheu os jogos olímpicos de 1972, lembram-se?. Aqueles que acabaram com a morte de 11 atletas Israelitas por um grupo terrorista chamado Setembro Negro, um grupo com ligações a um menino chamado Yasser Arafat, um menino que em 94 até ganhou o prémio Nobel da paz!!!… Irónico não?
O estádio olímpico é muito interessante, a arquitectura da sua cobertura é a coisa que mais me chama a atenção, os parques que o rodeiam providenciam o enquadramento perfeito a esta obra e a Sommerfest que decorre enche todo o local com vida. As pessoas divertem-se, comem, bebem, o sol brilha, o céu está azul. Sentados na relva vamos saboreando uma maçã com cobertura de açúcar, as cores e as pessoas fundem-se, movimentam-se tendo como banda sonora risos de crianças. Partimos, o aeroporto espera…
Tempo ainda para uma rápida visita a um pequeno museu de aviação, vemos aviões partir e chegar. Uma vez mais a minha visita termina tal como começou, a ver os engenhos voadores criados pelo homem desafiar as leis da física. Sobem e descem, rodopiam numa dança, uma valsa de metal enfeitada com nuvens brancas num palco azul…
Adeus Ana, obrigado pela visita guiada… Vemo-nos em Portugal, puxa as orelhas aquele que a gente sabe a ver se o Mano anda para frente…
Vai descolar, voar de volta à Berlim, voar voar…
Olho para cima, uma luz ilumina um número, o eléctrico parte, 161…. Cheguei….
Fim
Vai descolar, voar de volta à Berlim, voar voar…
Olho para cima, uma luz ilumina um número, o eléctrico parte, 161…. Cheguei….
Fim
1 comentário:
Gostei do resumo... :)
Eu também agradeço a tua companhia e as horas divertidas que juntos passamos.
Tal como combinado vemo-nos em Vilarinho!!!! Não é preciso mto "guito" para a viagem de Vila Real a "Vila Rinho".
Fica bem.
Beijinho
Ana Raquel
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