27 de outubro de 2008

A dinâmica da vida...



Sempre acreditei que para sermos coerentes nas nossas atitudes, escolhas ou planos temos de incorporar em nós valores cuja dimensão e veracidades sejam de tal ordem que se tornem inabaláveis. Um desses valores é a vida... Como diria o Nobel da física de 1921, "a vida é o valor supremos ao qual todos os outros estão subjugados".
Incorporando a vida como valor supremo podemos ser coerentes nas nossas acções. Fui defensor da não despenalização do aborto e sou contra a pena de morte, dois casos onde o valor supremo da vida é claramente posto em causa, uma vez que a decisão passou a recair na mão de terceiros segundo regras jurídicas de interpretação dúbia...

Não sei porque decidi falar disto hoje, mas talvez tenha a ver com o facto de a dinâmica da vida me ter sido presenteada na sua forma mais florida nos últimos tempos em Potsdam e Berlim. Nasceu à bem pouco tempo uma Portuguesa em Berlim e duas das minhas colegas no Pik encontram-se em "Freudiger Erwartung"... Nos dois últimos anos esta dinâmica nunca foi tão evidente como agora, fazendo com que me aperceba da escala temporal que já dediquei a este País.
Não sei se este post deveria ter uma conclusão, afinal de contas não contei aqui nada de novo. No fundo não penso que uma conclusão seja necessária, afinal a vida é como a arte, não tem mais nehum propósito a não ser o de existir...




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