23 de julho de 2008

Sentado Numa Árvore...



Sentado numa árvore
Testando as regras da ciência,
Deus olhava para mim
Pondo à prova a minha paciência.
Mas como é que eu vim parar aqui?
Foi um lapso de inteligência,
Respiro o ar que nunca senti
Triste sintoma da minha dependência.

Devorei vidas e factores
Banais locais da corpulência,
Drogas dos comuns mortais
Envoltas em êxtase e opulência,
Medicinas ocidentais
Incapazes na clemência,
Curiosidades ancestrais
Satisfeitas com vil antecedência.

São rudes traços normais
Desenhados sem coerência,
Lugares fundamentais
Sem medo dor ou violência,
Resultados invulgares
Na equação da minha consciência.

(Luís Carvalho)

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