19 de junho de 2015

Três olhares em Greifswald...

Regressar a uma universidade, seja ela qual for, provoca sempre momentos de nostalgia. Mas o rever, actualizar e entender o compasso do ensino, a cada ano, a cada aula, deixa pouco tempo para a descoberta do que está para além da sala. No caminhar de qualquer campus sobressaem, aqui e ali, as memórias dos dias passados à espera de um encontro, de um trabalho, de uma vida "lá fora" que não conhecíamos mas que nos atormentava. Tenho, felizmente, a possibilidade de ainda hoje vaguear por algumas universidades e de me sentir, por enquanto, parte delas, nem que seja só por algumas horas...

A cada universidade está associada uma cidade. As duas funcionam como simbiose e dificilmente sobrevivem isoladas. A cidade providencia o alimento material e humano, a universidade a alma. Não é por acaso que durante as férias uma cidade universitária fica mais triste e não é por acaso que uma universidade fica doente quando a cidade lhe vira as costas. Na cidade de Greifswald tal simbiose é evidente. Tão evidente que o próprio nome oficial da cidade começa por... "universidade"!. Antes do início das férias passei por lá, fiquei uns dias, reencontrei-me com os estudantes, com aquele que um dia já fui, prometi lá voltar...




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