Existe algo nos mapas que desafia a moralidade em cada um de nós. Algo intangível que perturba o nosso sentimento de identidade. Não é por acaso que os mapas são objecto predilecto para o arremesso geopolítico. Escrevam centenas artigos de opinião em como o país A é melhor que o país B e os patrióticos levantam-se. Desenhem as fronteiras do país A em violação com as do país B e temos uma revolta geral.
Aproveitando esta faceta inerente dos mapas, Alisdair Gunn propõe uma via radical para corrigir o desequilíbrio representativo dos estados membros da União europeia no Parlamento. Em vez de optar por atribuir a países dee população reduzida um peso maior no número de representantes elegíveis, Alisdair propõe corrigir o desequilíbrio através de uma re-definição de fronteiras que garanta o mesmo número de habitantes em cada estado membro.
(Fonte: Strange maps)
O resultado é um mapa equi-populacional da Europa. Desaparece Espanha, nascem a Vasconia, a Castilha-Andaluzia e a
Balearic. Desaparece Portugal e surge Finisterre. Desaparecem Irlanda, Irlanda do Norte e partes do Reino Unido para dar origem a União Celta. A Prússia renasce e a Grande Bavária consegue (finalmente!) libertar-se das partes da Alemanha que tanto a atormentam hoje em dia. Os paises Bálticos unem-se e a Itália fica tri-partida. Uma nova Europa para desafiar a moralidade estabelecida.
1 comentário:
Eu acho que, nesta nova divisão, Portugal se deu bem.
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