5 de fevereiro de 2014

Trovoadas de barro preto...


Cidade que amanhece sem pressa,
Labirintos de fragas que o Corgo atravessa,
De volta ti...

Não ligues a essa superstição,
De seres saloia por sina, altar ou tradição,
De volta a ti...

É o povo, a terra o rio
Um fogo posto, um inverno frio.
Algo de fundamental,
Vila Real.
 
Quem bom te ver a descer da serra prá rua.
Num caminho, um sorriso, uma forma de ser só tua,
De volta a ti...

Uma paisagem que se desfaz no coreto,
Nuvens cinza, trovoadas de barro preto,
De volta a ti...

São as fragas, penedos de gente,
É rima, Torga, cascatas de mosto quente.
Algo de fundamental,
Vila Real.

Luís Carvalho para os Pappelapapp

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