13 de outubro de 2013

As segundas 400 páginas...

Continua a minha longa peregrinação pelas páginas de Guerra e Paz. Alguns dos melhores momentos após alguns dos melhores momentos.



Sukuhtelen sobre Napoleão.

"Juventude não é um impedimento da coragem..." 

Biblin em carta a Andrei sobre a fidelidade dos Prussianos. 

"Os Prussianos são os nossos aliados mais fieis uma vez que apenas nos trairam três vezes nos últimos três anos".

Tolstoy próprio sobre a hierarquia  no jantar de honra de Bragation.

"300 pessoas ocuparam os seus lugares no salão de acordo com o seu posto e importância: os mais importantes perto dos convidados de honra, tal como a água flui naturalmente para as terras mais profundas."

Pierre sobre as diferenças das pessoas.

"Naquela reunião ele apercebeu-se pela primeira vez da infinita variedade de mentes, algo que impossibilita que a verdade se apresente de forma idêntica a duas pessoas."

Tio, ancião e amigo de Nicholas falando de música.

"... o verdadeiro significado de uma composição está nas palavras e a música aparece naturalmente. Sem palavras não há música, esta só esta presente para conferir métrica ás palavras."

Mãe de Natasha sobre a felicidade da sua filha.

"O seu instinto maternal diz-lhe que Natasha tem em sim algo de demasiado e que por causa disso  nunca será feliz."

Rostopchin sobre Napoleão.

"Bonaparte trata a Europa como um pirata trata um navio capturado..."

Rostopchin sobre a guerra contra França.

"Como lutar contra os Franceses? Podemos nós marchar contra os nossos professores e divindades?"

Tolstoy próprio sobre Pierre e por analogia o povo Russo.

"Ele possui aquela infeliz capacidade que muitos homens, em especial russos, têm em ver e acreditar na possibilidade de bondade e verdade, mas de ver todo o mal e falsidade da vida de modo tão claro que os impossibilita de participar nela de modo sério."

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