Um mergulho matinal nas águas calmas do Heiliger See. Um mergulho para o silêncio, para um Mundo de turbulência abafada que toma lugar debaixo de água. Ao emergir já não somos os mesmos mas sim algo menos; boa parte de nós ficou perdida lá no fundo, a co-habitar com os peixes, com as algas e com os molúsculos.
Em frente os palácios derrete a cada entrada na água, na retaguarda os pássaros disparam em voos vertiginosos sobre o espelho de água, cumprimentam o seu reflexo com um cavalheiresco abanar de cabeça e partem para o alto até os perder de vista.
Partem e fica uma vez mais o silêncio da água, que mais pedir nesta manhã que já vai longa.
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