Com o fim de 2008 dei por mim a projectar as minhas mais ou menos humildes ambições para o novo ano que, quase sem dar por isso, já envelheceu 5 dias. E foi neste rápido compasso de eventos que decidi usar os escassos 20 minutos que todos os dias reservo à escrita para vos dizer que não desejei nada de extraordinário para este ano.
Todas as resoluções de ano novo costumam sair (pelo menos a mim) furadas e vazias. Invólucros de brilho oco que se quebram em indecisões à mais leve pressão. Podem pensar, e dizer, que isso é devido ao fraco estado de espírito combativo que emprego nas ditas resoluções de ano novo, e eu concordo com vocês...
Se realmente tivéssemos vontade de levar a sério os desejos de ano novo, não pediríamos coisas como saúde, dinheiro, felicidade, paz no Mundo e outras demais coisas mundanas. Tudo isto é inatingível com uvas que já conheceram melhores dias e champanhe da região. Mas se assim é, porque continuamos nós a pedir todos os anos o mesmo, ou melhor, que devemos nos então pedir?
Assim sendo (e pela primeira vez em muitos anos) não desejei nada neste fim de ano, pelo contrário, exigi de mim o seguinte:
-Dar o primeiro e o segundo passos
-Ir onde quero
-Agarrar-te sempre que apareceres
:"You don´t know how lovely you are":
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