No febril caminho deste estranho sossego
Retiro do escuro um parco enredo,
Violando a luz que vai me aparecendo
Mudo de espaço e mudo de tempo.
Acordo dormente nos braços de ontem
Imagens de fundo que à frente se escondem,
Quebras de som de um qualquer falar
E eu a pedir para tudo recomeçar.
E então, sem saber como, tudo recomeça
As falas, os medos e tudo o que não interessa,
Meandros de coisas que não sei explicar
Pudesse eu ao menos tudo isto contar...
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