Nunes Correia, que para quem não sabe é o nosso Ministro do Ambiente, admitiu ontem que Portugal não irá cumprir a redução das emissões de gases de efeito de estufa que o protocolo de Quioto exige até 2012… Surpresa? Nem por isso… Já o tinha referido anteriormente e já não era novidade para ninguém, pelo menos para os mais atentos a estas questões do ambiente. Esta discussão é já banal no nosso País, assinamos protocolos mas não os cumprimos, o que me deixa a reflectir na seguinte questão. Se assinamos e não cumprimos com que moral acusamos outros (leia-se EUA e compinchas) de não os assinar? Começo a pensar que a política em Portugal (e noutros Países também) é mais um caso de: Olha para o que eu assino, não olhes para o que eu emito…
Mas o melhor, ou pior, depende do ponto de vista, estava ainda para vir. Nunes Correia aponta como uma das razões pela situação de Portugal a “pesada herança” dos anteriores governos. Exactamente, estamos perante um clássico do discurso político Português, trata-se do ainda comum e nada fora de moda “pá… quando aqui cheguei isto já estava assim”.
Agora a cereja em cima do bolo. Num momento de criatividade, diria mesmo de inspiração poética, Nunes Correia prefere um pensamento de fazer inveja a qualquer pensador deste século, nas suas palavras “Vamos ultrapassar os tectos de emissões, mas vamos cumprir Quioto”. Mais nada… Isto é que é confiança… Os mecanismos que o nosso ministro pretende usar para validar o seu pensamento metafísico designam-se por mecanismos de flexibilidade e estão previstos no referido protocolo. Através do investimento em energias limpas em Países terceiros podemos ganhar créditos de emissão. Deixa ver se li bem… Investir em Países terceiros…
E assim vamos caminhando, investindo noutros Países para podermos limpar, ou então, continuar a emitir, os produtos secundários da nossa actividade económica e do dia-a-dia. Mas como já referi antes, isto não é nada de novo. O que espero que mude daqui para a frente é a opinião das pessoas sobre estes assuntos, que, teimosamente não têm a exposição correcta nos média que deveriam ter. E quando têm é sobre catástrofes em Países algures do outro lado do Mundo, tipos bem vestidos (não assinantes) em películas de Hollywood etc etc. Nada disto interessa ao comum Português, como referi na minha apresentação no fórum “Made in UTAD” é tudo é uma questão de fazer a comunicação de acordo com os interesses do público em questão.
Os discursos globais com termos vulgares, científicos, americanizados e na moda, não têm repercussão no “quintal da minha avó”… Se assim é, porque deverá ela preocupar-se com tudo isto…
Mas o melhor, ou pior, depende do ponto de vista, estava ainda para vir. Nunes Correia aponta como uma das razões pela situação de Portugal a “pesada herança” dos anteriores governos. Exactamente, estamos perante um clássico do discurso político Português, trata-se do ainda comum e nada fora de moda “pá… quando aqui cheguei isto já estava assim”.
Agora a cereja em cima do bolo. Num momento de criatividade, diria mesmo de inspiração poética, Nunes Correia prefere um pensamento de fazer inveja a qualquer pensador deste século, nas suas palavras “Vamos ultrapassar os tectos de emissões, mas vamos cumprir Quioto”. Mais nada… Isto é que é confiança… Os mecanismos que o nosso ministro pretende usar para validar o seu pensamento metafísico designam-se por mecanismos de flexibilidade e estão previstos no referido protocolo. Através do investimento em energias limpas em Países terceiros podemos ganhar créditos de emissão. Deixa ver se li bem… Investir em Países terceiros…
E assim vamos caminhando, investindo noutros Países para podermos limpar, ou então, continuar a emitir, os produtos secundários da nossa actividade económica e do dia-a-dia. Mas como já referi antes, isto não é nada de novo. O que espero que mude daqui para a frente é a opinião das pessoas sobre estes assuntos, que, teimosamente não têm a exposição correcta nos média que deveriam ter. E quando têm é sobre catástrofes em Países algures do outro lado do Mundo, tipos bem vestidos (não assinantes) em películas de Hollywood etc etc. Nada disto interessa ao comum Português, como referi na minha apresentação no fórum “Made in UTAD” é tudo é uma questão de fazer a comunicação de acordo com os interesses do público em questão.
Os discursos globais com termos vulgares, científicos, americanizados e na moda, não têm repercussão no “quintal da minha avó”… Se assim é, porque deverá ela preocupar-se com tudo isto…
Sem comentários:
Enviar um comentário