Nos últimos tempos o 605 tem sido, inexplicavelmente, uma fonte de inspiração. Depois de uma crónica para o Sentir Vilarinho chegou agora a vez da poesia.
É desafiante tentar escrever algo com sentido nos curtos 10 minutos que a viagem demora. Penso que estou a descobrir uma nova forma de poesia, pouco ou nada pensada, apenas uma ligação directa entre o papel e a mente.
Tudo o que sinto é tudo o que sai...
As palavras que em mim tropeçam
Nunca encontram simples solução,
Vão e vêm e depois esmorecem
Arrefecem quando dizes não.
Nunca encontram fácil orientação,
Perdem-se no correr do tempo
Sem desalento nem movimentação.
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