11 de janeiro de 2007

Rapaz soldado...


Acordaste cedo com o nascer do dia
Abriste a porta com sangue na mão,
O medo apertava e a ferida doía
Beijaste os cadáveres dos teus pais no chão,
Chamaram-te refugiado e filho da terra
Rapaz soldado, menino da guerra.

Tiraram-te os sonhos da noite passada
Deram-te uma arma mais alta que tu,
Trocaste berlindes por uma granada
Vestes um uniforme mas por dentro estás nu,
Chamaram-te combatente e herói por um dia
Criança sem nada e de vida vazia…

1 comentário:

Anónimo disse...

Men, gostei muito deste teu poema... Por aqui tb ando-m a cultivar sobre a guerra: comprei um livro baratissimo sobre a 1a e 2a guerra mundial sobre todos os aspectos envolventes desses episodios marcantes!!! Abraxos

PS- tb comprei um livro do tom sawyer. ehehe

Trans - Siberiano