Com algum atraso seguem agora as fotos da minha visita a Praga.
A cidade das cem cúpulas é assombrosa, quer em termos culturais quer estéticos. Conheço poucas que integrem tão bem o conceito de imperialismo fornecido por Carlos de Luxemburgo, austeridade devido a anos de comando comunista e a modernidade de símbolos arquitectónicos icónicos como a Dancing House.
De facto Praga não desiludiu nem um pouco as minhas expectativas. A experiência de atravessar os portões de uma das universidades mais antigas da Europa, repousar em frente ao relógio astronómico ou caminhar nas mesmas ruas que presentearam o início da Guerra dos Trinta Anos e a Primavera de Praga não pode ser traduzida em palavras, tem que ser vivida pelos leitores.
As gentes também têm um lado especial, uma simpatia acolhedora que se traduz num clima de segurança. Adorei conhecer o lado infantil da sociedade Checa que superou tempos de perseguição materializada na figura Krteček. Os artistas, impossibilitados muitas vezes de cristalizar o seu pensamento crítico, encontraram na educação e nos filmes para crianças uma via para se manterem em actividade. Uma lição...
Aconselho uma visita rápida a Praga. Rápida pois não falei de um mal terrível que notei estar a acontecer. A crescente actividade turística está a descaracterizar alguns dos pontos que falei anteriormente. Novos empreendimentos urbanísticos, turistas frenéticos, noctívagos embriagados e padrões consumistas inúteis ameaçam moldar Praga em algo que não é de todo dignificante da história do antigo núcleo do reino da Boêmia.
A cidade das cem cúpulas é assombrosa, quer em termos culturais quer estéticos. Conheço poucas que integrem tão bem o conceito de imperialismo fornecido por Carlos de Luxemburgo, austeridade devido a anos de comando comunista e a modernidade de símbolos arquitectónicos icónicos como a Dancing House.
De facto Praga não desiludiu nem um pouco as minhas expectativas. A experiência de atravessar os portões de uma das universidades mais antigas da Europa, repousar em frente ao relógio astronómico ou caminhar nas mesmas ruas que presentearam o início da Guerra dos Trinta Anos e a Primavera de Praga não pode ser traduzida em palavras, tem que ser vivida pelos leitores.
As gentes também têm um lado especial, uma simpatia acolhedora que se traduz num clima de segurança. Adorei conhecer o lado infantil da sociedade Checa que superou tempos de perseguição materializada na figura Krteček. Os artistas, impossibilitados muitas vezes de cristalizar o seu pensamento crítico, encontraram na educação e nos filmes para crianças uma via para se manterem em actividade. Uma lição...
Aconselho uma visita rápida a Praga. Rápida pois não falei de um mal terrível que notei estar a acontecer. A crescente actividade turística está a descaracterizar alguns dos pontos que falei anteriormente. Novos empreendimentos urbanísticos, turistas frenéticos, noctívagos embriagados e padrões consumistas inúteis ameaçam moldar Praga em algo que não é de todo dignificante da história do antigo núcleo do reino da Boêmia.
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