A empresa está falida e em pleno processo de reestruturação, a economia está em recessão e o desemprego na outrora prolífera Detroit é galopante e ainda assim os Americanos oferecem isto ao Mundo...
O novo Camaro traz de volta o espírito do verão de 67, o verão em que os Doors incendiavam salas de espectáculo e o Parlamento Britânico descriminalizava a homossexualidade.
O Camaro era a personificação da rebeldia, da alternativa e do "Sonho Americano". A versão mais apetecida na altura vinha equipada com um fabuloso V8 396 de 6.5 litros e consumos pela hora da morte. Mas que interessa isso? Estávamos em 67, em guerra com o Vietname e a escutar "The Piper at the Gates of Dwan", o consumo era a nossa última preocupação...
Os tempos mudaram e o Mundo também. O novo Camaro reflecte as mudanças de tecnologia e cultura da sociedade Americana. O V8 mantém-se mas o consumo e tudo o resto foi melhorado em prol da segurança e conforto. Ainda assim o carro é rude e muito mais emocional que os veículos tecnicamente superiores fabricados no velho continente. O seu design vale o seu peso em ouro e a sua simplicidade técnica lembra-nos que um automóvel não nos deve dar mais que aquilo que nós realmente precisamos.
Adorava ter um para poder passear com ele, sábado sim sábado não, pelas solarengas ruas de Potsdam, assustando os ambientalistas que conduzem híbridos. Híbridos cujo o níquel para as suas baterias foi extraído de uma mina no Canadá, processado na Coreia do Sul enviado para a China onde a bateria propriamente dita foi produzida. Depois a bateria foi enviada para o Japão onde provavelmente um pequeno nipónico com tendências suicidas e fã do Pokemon a montou no tal híbrido que é suposto salvar o Planeta... Depois, como temos um híbrido, somos tentados a usar usá-lo mais frequentemente pois temos o feeling (errado) que não estamos a prejudicar o ambiente.
Concelho.
Comprem um Camaro, apreciem o carro como um objecto de arte. Comprem também uma bicicleta para o dia-a-dia e usem o vosso extremamente fixe veículo dois fins-de-semana por mês ou então para aquela viagem de sonho que sempre quiseram fazer. Preservem-no até ao fim dos vossos dias e depois coloquem-no no testamento para os vossos filhos.. Eles vão adorar e o ambiente agradece...
Enquanto continuarmos a ver o carro como um objecto descartável e técnico em vez de emocional continuaremos a caminhar de mãos dadas com a insustentabilidade. Acho eu..
Bom fim de semana...
O Camaro era a personificação da rebeldia, da alternativa e do "Sonho Americano". A versão mais apetecida na altura vinha equipada com um fabuloso V8 396 de 6.5 litros e consumos pela hora da morte. Mas que interessa isso? Estávamos em 67, em guerra com o Vietname e a escutar "The Piper at the Gates of Dwan", o consumo era a nossa última preocupação...
Os tempos mudaram e o Mundo também. O novo Camaro reflecte as mudanças de tecnologia e cultura da sociedade Americana. O V8 mantém-se mas o consumo e tudo o resto foi melhorado em prol da segurança e conforto. Ainda assim o carro é rude e muito mais emocional que os veículos tecnicamente superiores fabricados no velho continente. O seu design vale o seu peso em ouro e a sua simplicidade técnica lembra-nos que um automóvel não nos deve dar mais que aquilo que nós realmente precisamos.
Adorava ter um para poder passear com ele, sábado sim sábado não, pelas solarengas ruas de Potsdam, assustando os ambientalistas que conduzem híbridos. Híbridos cujo o níquel para as suas baterias foi extraído de uma mina no Canadá, processado na Coreia do Sul enviado para a China onde a bateria propriamente dita foi produzida. Depois a bateria foi enviada para o Japão onde provavelmente um pequeno nipónico com tendências suicidas e fã do Pokemon a montou no tal híbrido que é suposto salvar o Planeta... Depois, como temos um híbrido, somos tentados a usar usá-lo mais frequentemente pois temos o feeling (errado) que não estamos a prejudicar o ambiente.
Concelho.
Comprem um Camaro, apreciem o carro como um objecto de arte. Comprem também uma bicicleta para o dia-a-dia e usem o vosso extremamente fixe veículo dois fins-de-semana por mês ou então para aquela viagem de sonho que sempre quiseram fazer. Preservem-no até ao fim dos vossos dias e depois coloquem-no no testamento para os vossos filhos.. Eles vão adorar e o ambiente agradece...
Enquanto continuarmos a ver o carro como um objecto descartável e técnico em vez de emocional continuaremos a caminhar de mãos dadas com a insustentabilidade. Acho eu..
Bom fim de semana...
Sem comentários:
Enviar um comentário