Coerência é uma palavra que ultimamente não me sai da cabeça. Não sei bem o motivo desta obsessão, uma obsessão que vai para além do mero significado formal da mesma e que reside em grande parte no papel que esta palavra tem, ou deverá ter, nas nossas atitudes.
Coerência é uma relação lógica que deriva da não contradição dos argumentos expostos com vista à formulação de uma ideia, afirmação ou hipótese. Esta é apenas umas das muitas definições de coerência que podemos formular. Trata-se de uma mera definição formal que entendo mas que não resolve a minha questão inicial. Será que incorporamos esta palavra e o seu significado nas nossas acções do dia a dia?
Será que, por exemplo, quando exigimos mais de um governo também exigimos mais de nós? E quando somos contra certas atitudes vigentes na sociedade, será que temos a noção de ser parte dela e por consequente parte do problema que deu origem à nossa revolta? Será que agimos em conformidade com aquilo que defendemos? Será que aqueles que pedem mais rigor no ensino nunca copiaram? Será que os que acusam os media de sensacionalismo nunca deram uma entrevista onde a realidade foi exacerbada? Será que os que defendem a conservação das espécies também defendem a não eliminação do mosquito responsável por transmitir malária? Será que os que se dizem ateus no momento em que estão à portas da morte não gritam para si mesmo "meu Deus"?
Poderia referir muitos e variados exemplos sobre perguntas que me passam pela cabeça todos os dias. Por agora chega mas não penso que a história termine por aqui.
Abraços
Coerência é uma relação lógica que deriva da não contradição dos argumentos expostos com vista à formulação de uma ideia, afirmação ou hipótese. Esta é apenas umas das muitas definições de coerência que podemos formular. Trata-se de uma mera definição formal que entendo mas que não resolve a minha questão inicial. Será que incorporamos esta palavra e o seu significado nas nossas acções do dia a dia?
Será que, por exemplo, quando exigimos mais de um governo também exigimos mais de nós? E quando somos contra certas atitudes vigentes na sociedade, será que temos a noção de ser parte dela e por consequente parte do problema que deu origem à nossa revolta? Será que agimos em conformidade com aquilo que defendemos? Será que aqueles que pedem mais rigor no ensino nunca copiaram? Será que os que acusam os media de sensacionalismo nunca deram uma entrevista onde a realidade foi exacerbada? Será que os que defendem a conservação das espécies também defendem a não eliminação do mosquito responsável por transmitir malária? Será que os que se dizem ateus no momento em que estão à portas da morte não gritam para si mesmo "meu Deus"?
Poderia referir muitos e variados exemplos sobre perguntas que me passam pela cabeça todos os dias. Por agora chega mas não penso que a história termine por aqui.
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