De regresso à cidade que se tornou palco da minha vida, senti que algo tinha mudado.
O Outono dá sinais de regresso, as folhas começam a perder o verde e o casaco já não fica pendurado no cabide.
O ar é agora mais limpo, fresco, acolhedor até. O sol brilha mas não aquece, espreita por entre as nuvens como um menino que joga às escondidas.
A dinâmica das estações climatológicas contrasta com o sentimento de Primavera que trouxe de França. Sinto um desenquadramento entre o clima físico que se faz sentir em Potsdam e o calor breve que ainda me aquece de cada vez que leio um mail dos colegas espalhado pelo Mundo fora.
O Outono dá sinais de regresso, as folhas começam a perder o verde e o casaco já não fica pendurado no cabide.
O ar é agora mais limpo, fresco, acolhedor até. O sol brilha mas não aquece, espreita por entre as nuvens como um menino que joga às escondidas.
A dinâmica das estações climatológicas contrasta com o sentimento de Primavera que trouxe de França. Sinto um desenquadramento entre o clima físico que se faz sentir em Potsdam e o calor breve que ainda me aquece de cada vez que leio um mail dos colegas espalhado pelo Mundo fora.
(Martin Sharman)
Dentro e fora dormindo sem sono
Deslumbrando estrelas num céu sem dono,
Construímos teorias desafiando a razão
Somos mais que nunca, somos a antíntese da solidão.
Dentro e fora saltando penedos
Deitamos borda fora dúvidas e medos,
Num barco sem leme fintamos tempestades
Somos mais do que nunca, somos feitos de verdades.
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