30 de abril de 2008
Quando a noite cai
Quando a noite cai em escuridões que se desdobram
E o silêncio é a chave deste e daquele castelo,
Quando o negro é tanto que até o cinza é belo
Quando a noite cai.
Quando a noite cai em queda terna e lenta
E as vozes se calam em solidão que não se aguenta,
Miramos ao longe espelhos frágeis quebrados
Quando a noite cai.
Se o dia nasce, se o dia é certo
Não o que fazer deste longe tão perto,
Durmo acordo tormento, relembro e desperto
Quando a noite cai.
Mergulho em fim numa nova escrita
Feita de grafia em negras nuvens descrita,
Quando a noite cai.
Luís Carvalho
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Trans - Siberiano
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