O PSD vai, uma vez mais, a votos.
Em poucos meses Luís Filipe Menezes (LFM) optou por uma política que tinha como objectivo agradar a tudo e a todos e não ir contra ninguém. Enquanto tentava agradar a Gregos e a Troianos ia esperando por desaires socialistas para poder subir nas sondagens. Se é verdade que os tais desaires socialistas aconteceram (polémica do fecho das urgências, avaliação de professores etc..) a verdade é que a oposição em geral e o PSD em particular não souberam retirar dividendos.
A braços com uma situação insustentável, LFM convoca novas directas. O ainda líder pode alegar que as oposições internas do partido é que conduziram a esta situação. Pode afirmar, mas não é para isso que um líder serve, um líder serve para resolver e não para se lamentar. LFM não pode esconder as opções erradas que tomou: mudar regulamentos eleitorais para impedir que haja cadernos eleitorais nas eleições dentro do partido; que se possam pagar quotas em dinheiro e sem controlo; permitir uma liderança bicéfala etc...
O que mais me preocupa no meio disto tudo, é ver um partido que foi fundamental na construção da vida democrática Nacional envolvido em disputas internas. Não existe um líder capaz de definir de uma vez por todas uma estratégia para o partido mas, mais importante que isso, não existe um líder capaz de definir uma estratégia para o País.
Muito se diz e muito se questiona sobre o papel da direita no espectro político do Nacional. Precisamos nós de redefinir as linhas de actuação da direita? Na minha última viagem a Portugal tive inclusive a oportunidade de ter uma conversa com outras pessoas interessadas em política sobre este aspecto, afinal, o que é ser de direita?
Não tenho uma resposta concreta, as sociedades mudam, os tempos também. A direita e a esquerda reinventam-se constantemente. Não posso opinar muito sobre o método de actuação, mas quanto aos fundamentos, posso dar afirmar que a direita guia-se na sua essência por convicções. Chamem-nos o que quiserem: conservadores, patriotas, liberais, protectores dos direitos individuais, defensores da família... mas, o que está em causa hoje no PSD é se alguém terá, ou não, a coragem de pegar nos fundamentos da direita fazendo política segundo princípios e não segundo sondagens. Se alguém estiver disposto a isso que venha para a frente...
Dos muitos candidatos/as de que se fala, existem uma que me chama a atenção.
Manuela Ferreira Leite, a ex-ministra da economia, pode ser uma opção na liderança do partido. Não comento por agora sobre a sua capacidade de liderar pois tudo é ainda muito incerto, mas o que me agrada nesta possível candidatura é o facto de a cabeça de lista ser uma mulher...
Poderão as mulheres ser a nova face de uma direita Nacional que teima em não se reencontrar?
Vivo num País governado por um partido dito conservador, a líder desta nação de 82 milhões de pessoas é uma senhora. Conseguiu até agora forjar uma coligação estável e promover políticas aparentemente consensuais, para não falar no facto de os Alemães a verem como uma óptima diplomata da sua política externa.
Num Mundo em mudança, onde esquerda e direita se misturam e por vezes confundem. Será que o lado feminino tem maior capacidade em traduzir convicções em acções ?
Em poucos meses Luís Filipe Menezes (LFM) optou por uma política que tinha como objectivo agradar a tudo e a todos e não ir contra ninguém. Enquanto tentava agradar a Gregos e a Troianos ia esperando por desaires socialistas para poder subir nas sondagens. Se é verdade que os tais desaires socialistas aconteceram (polémica do fecho das urgências, avaliação de professores etc..) a verdade é que a oposição em geral e o PSD em particular não souberam retirar dividendos.
A braços com uma situação insustentável, LFM convoca novas directas. O ainda líder pode alegar que as oposições internas do partido é que conduziram a esta situação. Pode afirmar, mas não é para isso que um líder serve, um líder serve para resolver e não para se lamentar. LFM não pode esconder as opções erradas que tomou: mudar regulamentos eleitorais para impedir que haja cadernos eleitorais nas eleições dentro do partido; que se possam pagar quotas em dinheiro e sem controlo; permitir uma liderança bicéfala etc...
O que mais me preocupa no meio disto tudo, é ver um partido que foi fundamental na construção da vida democrática Nacional envolvido em disputas internas. Não existe um líder capaz de definir de uma vez por todas uma estratégia para o partido mas, mais importante que isso, não existe um líder capaz de definir uma estratégia para o País.
Muito se diz e muito se questiona sobre o papel da direita no espectro político do Nacional. Precisamos nós de redefinir as linhas de actuação da direita? Na minha última viagem a Portugal tive inclusive a oportunidade de ter uma conversa com outras pessoas interessadas em política sobre este aspecto, afinal, o que é ser de direita?
Não tenho uma resposta concreta, as sociedades mudam, os tempos também. A direita e a esquerda reinventam-se constantemente. Não posso opinar muito sobre o método de actuação, mas quanto aos fundamentos, posso dar afirmar que a direita guia-se na sua essência por convicções. Chamem-nos o que quiserem: conservadores, patriotas, liberais, protectores dos direitos individuais, defensores da família... mas, o que está em causa hoje no PSD é se alguém terá, ou não, a coragem de pegar nos fundamentos da direita fazendo política segundo princípios e não segundo sondagens. Se alguém estiver disposto a isso que venha para a frente...
Dos muitos candidatos/as de que se fala, existem uma que me chama a atenção.
Manuela Ferreira Leite, a ex-ministra da economia, pode ser uma opção na liderança do partido. Não comento por agora sobre a sua capacidade de liderar pois tudo é ainda muito incerto, mas o que me agrada nesta possível candidatura é o facto de a cabeça de lista ser uma mulher...
Poderão as mulheres ser a nova face de uma direita Nacional que teima em não se reencontrar?
Vivo num País governado por um partido dito conservador, a líder desta nação de 82 milhões de pessoas é uma senhora. Conseguiu até agora forjar uma coligação estável e promover políticas aparentemente consensuais, para não falar no facto de os Alemães a verem como uma óptima diplomata da sua política externa.
Num Mundo em mudança, onde esquerda e direita se misturam e por vezes confundem. Será que o lado feminino tem maior capacidade em traduzir convicções em acções ?
Será que para a direita chegou o tempo das mulheres?
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