Vale a pena a reflexão do cliché: quem somos e para onde vamos?
Durante um milhão de anos andámos a partir pedras de forma tremendamente semelhante durante gerações e gerações... Mas em apenas 200 míseros anos substituímos o cavalo pelo space shuttle, o ábaco pelo ibook...
Nunca, em toda a história da humanidade, houve semelhante aceleração da evolução. Pelas leis da física, a matéria não pode acelerar constantemente pois, no limite (c), a matéria passará a energia... Então esta aceleração dos dias de hoje servirá só para nos levar à destruição material...
Numa conversa com David Suzuki na semana passada, depois da sua palestra no PIK, perguntei-lhe... Where do we set, as Humans, the bottom line in this fast changing world?
Ao que ele poeticamente respondeu...
Sabes Luís... já alguma vez viste uma baleia azul no seu estado selvagem? ou o parto de uma mulher da tribo Saulteaux no norte do Canadá? ou então a aurora boreal no Alasca?
Como é óbvio respondi a todas que não?
David continuou dizendo...
Então nunca poderei responder à tua pergunta, porque tu não sabes nada sobre "O" Mundo, penas sabes coisas sobre o "teu" mundo. O problema não é teu como individuo, mas sim como sociedade...
Eu continuei em busca de uma resposta mais concreta... E perguntei...
Qual o caminho então para eu ver "O" Mundo? certamente não será só a ver baleias e auroras?
David ri-se e responde...
Certamente que não, mas é um começo... Eu não te posso ensinar nada enquanto tu não observares por ti próprio... A tua e a minha geração só conhecem progresso, nunca experimentaram mais nada nas suas vidas a não ser o progresso industrial e tecnológico...
Não há uma "bottom line" Luís, isso é pensamento à engenheiro (risos)... Não há, neste aspecto, o pior caso possível e não podes "dimensionar" até onde este Mundo pode ir... Podes é ver por ti próprio até onde tu queres ir e pouco mais...
Gostei de falar contigo...
Quando vires uma baleia azul telefona-me e continuamos a conversa (risos)...
Adeus
E assim foi... mais perguntas que respostas...
Tenho então que continuar à procura...
Abraços
Durante um milhão de anos andámos a partir pedras de forma tremendamente semelhante durante gerações e gerações... Mas em apenas 200 míseros anos substituímos o cavalo pelo space shuttle, o ábaco pelo ibook...
Nunca, em toda a história da humanidade, houve semelhante aceleração da evolução. Pelas leis da física, a matéria não pode acelerar constantemente pois, no limite (c), a matéria passará a energia... Então esta aceleração dos dias de hoje servirá só para nos levar à destruição material...
Numa conversa com David Suzuki na semana passada, depois da sua palestra no PIK, perguntei-lhe... Where do we set, as Humans, the bottom line in this fast changing world?
Ao que ele poeticamente respondeu...
Sabes Luís... já alguma vez viste uma baleia azul no seu estado selvagem? ou o parto de uma mulher da tribo Saulteaux no norte do Canadá? ou então a aurora boreal no Alasca?
Como é óbvio respondi a todas que não?
David continuou dizendo...
Então nunca poderei responder à tua pergunta, porque tu não sabes nada sobre "O" Mundo, penas sabes coisas sobre o "teu" mundo. O problema não é teu como individuo, mas sim como sociedade...
Eu continuei em busca de uma resposta mais concreta... E perguntei...
Qual o caminho então para eu ver "O" Mundo? certamente não será só a ver baleias e auroras?
David ri-se e responde...
Certamente que não, mas é um começo... Eu não te posso ensinar nada enquanto tu não observares por ti próprio... A tua e a minha geração só conhecem progresso, nunca experimentaram mais nada nas suas vidas a não ser o progresso industrial e tecnológico...
Não há uma "bottom line" Luís, isso é pensamento à engenheiro (risos)... Não há, neste aspecto, o pior caso possível e não podes "dimensionar" até onde este Mundo pode ir... Podes é ver por ti próprio até onde tu queres ir e pouco mais...
Gostei de falar contigo...
Quando vires uma baleia azul telefona-me e continuamos a conversa (risos)...
Adeus
E assim foi... mais perguntas que respostas...
Tenho então que continuar à procura...
Abraços
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